sábado, 15 de dezembro de 2012

O Natal Somos Nós!

Natal somos nós quando decidimos nascer de novo, a cada dia, nos transformando.
Somos o pinheiro de natal quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada.
Somos os enfeites de natal quando nossas virtudes, nossos atos, são cores que adornam.
Somos os sinos do natal quando chamamos, congregamos e procuramos unir.
Somos luzes do natal quando simplificamos e damos soluções.
Somos presépios do natal quando nos tomamos pobres para enriquecer a todos.
Somos os anjos do natal quando cantamos ao mundo o amor e a alegria.
Somos os pastores de natal quando enchemos nossos corações vazios com Aquele que tudo tem.
Somos estrelas do natal quando conduzimos alguém ao Senhor.
Somos os Reis Magos quando damos o que temos de melhor, não importando a quem.
Somos as velas do natal quando distribuímos harmonia por onde passamos.
Somos Papai Noel quando criamos lindos sonhos nas mentes infantis.
Somos os presentes de natal quando somos verdadeiros amigos para todos.
Somos cartões de natal quando a bondade está escrita em nossas mãos.
Somos as missas do natal quando nos tomamos louvor, oferenda e comunhão.
Somos as ceias do natal quando saciamos de pão, de esperança, qualquer pobre do nosso lado.
Somos as festas de natal quando nos despimos do luto e vestimos a gala.
Somos sim, a Noite Feliz do Natal, quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança e ternura na contemplação interior de um natal perene que estabelece seu Reino em nós.

Obrigado Jesus! Por vossa luz, perdão e compreensão.Um Feliz Natal, a todos !

Que Nosso Mestre Divino Jesus abençõe a todos, trazendo a cada lar paz, saúde, luz, 
alegrias e esperança.


Grupo de Dirigentes e Médiuns da FFG

Para Reflexão

"A velhice começa quando as lembranças são mais fortes que a esperança.
Aquele que reconhece a verdade do corpo, então, reconhece a verdade do Universo.
As coisas mais importantes da vida, não são coisas.É melhor escutar pouco e entender, que escutar muito e não exercê-lo.
O coração em paz, vê uma festa em todas aldeias.''
Provérbio Hindu

Onde Você Coloca o Sal ?

O velho Mestre pediu a um jovem triste,
que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d. água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse,
outra mão cheia de sal,e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água corria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - Disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não - disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem,
pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer,
é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras: É deixar de ser "copo",
para tornar-se um "lago".
Somos o que fazemos, mas somos principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos


Recebido via internet

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desigualdades e Desequilíbrios

Existe na Terra uma acentuada desigualdade entre o crescimento material e a evolução espiritual. Esses dois tipos de desenvolvimento, que alavancam a humanidade, possuem movimentos defasados, que alteram significativa­mente o equilíbrio no planeta.

A espiritualidade, que devia ser a tónica da força do homem, capaz de ajudá-lo a vencer suas imperfeições, é deixa­da em segundo plano, sendo amplamente suplantada pelo ego.

Por outro lado, os bens materiais passam a receber maior atenção, em comportamento justamente embalado pelo ego, que ativa a vaidade numa competição desumana, com retórica de pseudoprogresso.

Sendo assim, o crescimento material cresce de forma acelerada, não sendo acompanhado devidamente pela evo­lução espiritual, em movimentos que na prática deviam ser, no mínimo, equalizados.

O resultado disso é que o homem se vale de instrumentos materiais avançados sem ter a capacidade espiritual de utili­zá-los de modo sensato. Daí as frequentes agressões ao meio ambiente, disponibilidade constante de ferramentas de des­truição, ambição inconsequente, diferenças sociais arraiga­das, racismo e interpretação espúria dos valores religiosos.

O homem faz, e reafirma, tudo o que não devia fazer. E as consequências disso não são tão imprevisíveis assim. Portanto, preparem-se. Preparem-se para os tempos que virão. Em que as variações climáticas não serão tão equili­bradas quanto antes, e as agressões em larga escala não serão tão localizadas geograficamente quanto eram.

Peçam a Deus que os ajude, que os abençoe. Mas sejam dignos do que estão pedindo a Ele, promovendo uma intensã e irreversível reforma interior em seus espíritos. Sejam fortes quanto a isso e, com a ajuda de Deus, serão fortes lambem para atravessarem as dificuldades futuras.

Livro Vozes do Universo, Espírito Horus/Médium Hur-Than de Shidha

A Demora Ensina

Muito se tem falado sobre a paciência e pouco os homens desejam ouvir a respeito. Ouvem, mas não incorpo­ram os ensinamentos, como eles não lhes fossem dirigidos. Continuam a agir do modo como lhes convém, perdendo inúmeras oportunidades por não terem a humildade e a sabedoria de saber esperar.

Em seu mais estrito senso, a pressa não é apenas inimi­ga da perfeição, ela é, principalmente, avessa à razão. Quem lhes garante que os objetivos que não atingiram hoje seriam o melhor para suas vidas? As bases seriam sólidas? Ou esta­riam construídas sobre os pilares da dúvida e da ansiedade? Pensem a respeito de como poderiam ser frágeis.

Saibam que se tiverem confiança em Deus e força de vontade, poderão transformar os insucessos presentes em ensinamentos, construindo o êxito que almejam. Pois o período de espera é uma escola destinada a formar bem-sucedidos. Não vejam a demora em atingir seus objetivos apenas como provação. Vejam-na muito mais com os olhos da confiança, de que Deus está lhes concedendo bases resis­tentes para um futuro de vitórias duradouras. Meditem e confiem, pois nunca se sentirão abandonados pelo Pai quan­do plantarem as sementes da razão.

Livro Vozes do Universo, Espírito Jonas da Jordânia/Médium Hur-Than de Shidha

Em Busca de Fenômenos

Sentadinho no seu toco, afastado do médium que lhe deveria servir de instrumento encarnado, o Preto-Velho deixava suas lágrimas rolar rosto abaixo. Observando agora calado, estava cansado e já esgotara seus argumentos junto aquele moço que usava o nome de seu protetor, para dar passagem à sua vaidade.

Depois de uma mediunidade reprimida por longos anos, o rapaz que já havia passado por inúmeras Casas Espíritas, achou interessante o trabalho que se fazia nos terreiros de Umbanda e resolveu assumir sua mediunidade que a tanto lhe pediam que fizesse.

Entrou para o curso que a Casa oferecia, onde se pretendia educar os médiuns, discipliná-los para que se tornassem bons instrumentos. Mas na verdade o que lhe atraía mesmo eram os rituais, as incorporações, o toque dos atabaques...

Depois de trabalhar como cambone por algum tempo, seu Preto-velho, feliz pela aceitação do aparelho, se chegou e por alguns anos trabalharam em perfeita harmonia auxiliando os necessitados, exercendo a caridade tão útil e necessária para ambos.

Certo dia um amigo lhe convidou para ir com ele consultar uma tal de “Cigana Flor”, que segundo ele, lia as mãos e também as cartas e que desvendava o futuro de qualquer pessoa.

Quando recebeu o convite, quase recusou, lembrando das palavras de seu protetor preto velho que sempre aconselhava os consulentes, evitarem buscar milagres fora de si mesmos, mas a curiosidade foi mais forte e se deixou vencer por ela.

Pagando para isso, ouviu da “Cigana” o queria ouvir para inflar seu ego. O local já instigava ao mistério, pois além do ambiente muito colorido, exalando o cheiro forte de incenso, ela mantinha amuletos variados dependurados pela “tenda”, o que criava um certo temor.

Muito bonita, vestia-se exoticamente como cigana e mantinha um sorriso teatral no rosto. Além de muitas adivinhações de seu futuro, ela afirmou que o rapaz tinha um cigano como companheiro espiritual com o qual deveria passar a trabalhar, e que isso lhe traria um sucesso material certo.

Como tudo o que se afiniza conosco, encontra ressonância em seu ser, aquilo começou a incomodar a sua mente, tirando-lhe o sono e começou a sonhar com dias propícios, com viagens, com bens materiais que com certeza, o emprego de simples funcionário público não lhe daria no futuro.

Durante o sono, o bondoso Preto-Velho tentou lhe arrancar deste estado hipnótico, porém seu esforço foi em vão, pois o rapaz retornou ainda à cabana da “Cigana Flor” e em cada vez sua energia se afinizava mais com as entidades que lá estavam e cujo malefício, ele ignorava.

Daí em diante, pela faixa vibratória em que adentrara, tornou- se impossível a aproximação do espírito cuja missão era de reencaminhar aquele ser encarnado, tantas vezes falido.

Continuando a freqüentar o terreiro de Umbanda, o rapaz não se deu conta da diferença energética das vibrações que agora recebi a. Hipnotizado e conduzido pela entidades que buscou exercendo seu livre arbítrio, agora era escravo deles e mesmo pensando que era seu Preto-Velho a quem dava passagem, na verdade estava sendo médium das trevas.

O dirigente da Casa, orientado pelo seu guia, iniciou um chama- mento de atenção à corrente mediúnica, esclarecendo sobre o perigo de cada um deles em servir de “braço para as trevas” dentro do terreiro. Alertava sobre a fé racional, e a importância de se evitar os fenômenos em detrimento da simplicidade que deveria se revestir a caridade.

Além disso, o Guia Chefe, incorporado, por várias oportunidades chegou a pedir que os médiuns que estavam buscando outras bandas, que tivessem o bom senso de escolher o lado que queriam seguir, para se evitar que a dor viesse como chamamento à realidade. Indiferente, mesmo com a consciência pesada, ele prosseguiu qual animal em busca do corredor do matadouro.

Nesta noite porém, por ordem dos Superiores que mantinham a proteção daquele terreiro, seria dado uma chance àquele espírito orgulhoso que se fingia de Preto-Velho e que agora se dizia mentor do rapaz. Ele seria instigado a desvendar a máscara e assim se fez.

Quando os atendimentos encerravam e através das preces cantadas e pontos riscados foram feitos campos de força no plano astral, impedindo que aquele espírito pudesse sair livremente dali. Grudando-se ao médium, ele manifestou toda sua ira e o baixo nível em que se encontrava. Desafiou a luz e a direção da Casa, dizendo que ali entrava qualquer um e fazia o que queria e que ele iria se instalar com toda sua falange, para mostrar como se fazia magia de verdade.

Sob o comando de Ogum, os guardiões Exús atuaram após a tentativa inútil de diálogo com a entidade, afastando-o do ambiente. O médium por sua vez, após a desincorporação de seu “amigo”, tentando se justificar, fingiu passar mal.

Atuando em outro aparelho disponível, seu verdadeiro protetor agora manifestava-se para dizer a ele que, para sua tristeza, a escolha fora feita e que pelas cores exaladas, seu corpo energético demonstrava que ele não estava arrependido do consórcio que fizera. A partir de então, liberava-o para seguir seu caminho e solicitava ao dirigente do terreiro que desligasse o médium da corrente, pois uma fruta podre pode estragar o cesto todo.
Indignado, o rapaz agora saía do ambiente dizendo palavrões e impropérios à toda corrente, demonstrando suas verdadeiras intenções, prometendo mostrar o poder que tinha. Seus afins espirituais o esperavam na rua e o intuíram a buscar naquele momento mesmo a “Cigana Flor”.

Desequilibrado e sob a influência do mal, passou num bar para beber e quando saía dali, já tonto, encontrou na porta aquela que se passava por “Cigana”, acompanhada de seu atual namorado. Sem pensar muito, barrou a moça, agarrando-se no seu braço e dizendo que ela fosse para casa para atendê-lo. Por sua vez, o namorado da moça, o qual também estava com companhias espirituais nada recomendáveis, envolvido pela energia brutal dos mesmos, enciumado, virou-se e deferiu vários golpes contra o rapaz que desacordado foi levado ao hospital e não resistindo, desencarnou.

Em tal estado vibratório, se viu fora do corpo sendo arrastado pelos “amigos” que fizera nos últimos tempos no lado espiritual e que sabendo de sua mediunidade, agora o levavam como escravo, para as zonas umbralinas mais densas.

Mais uma vez a falência daquele espírito. A vaidade, o orgulho, o materialismo, a soberba. Sementes que trazemos adormecidas em nosso espírito e que se adubadas podem invadir a lavoura do bem, sufocando e matando qual erva daninha. A nós cabe a escolha de priorizar o bem ou o mal, sabendo que tudo na vida tem um preço a ser pago.

Seu protetor Preto-Velho, atua ainda na Umbanda através de outro instrumento que lhe faz jus, mas não se cansa de descer às zonas mais densas em busca do arrependimento de seu pupilo, pois sabe que um dia ele virá.

E nova tentativa se fará, pois a essência de todo homem é o bem. O mal, é máscara transitória que usamos para nos esconder de nós mesmos, pois diante do Supremo somos todos transparentes. Sempre!

História contada por Vovó Benta/Sociedade Fraternal Cantinho da Luz

(Boletim Eletrônico TECL/RJ)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Diálogo entre um Filósofo e um Preto Velho

Certo dia, um filósofo adentra a uma tenda de umbanda e senta-se no banquinho de um preto velho. Sua intenção era questionar, investigar; enfim, experienciar.

Ao se sentar, o preto velho já sabia o que ele queria, mas mesmo assim saudou-o gentilmente e perguntou em que poderia ajudar. O filósofo respondeu:

_ Meu preto velho, na era da biotecnologia vemos os cientistas avançarem cada vez mais nas pesquisas referentes à manipulação do material genético humano. Além disso, estamos na era do multiculturalismo, de forma tal que a diversidade, inclusive no sentido intelectual, se faz cada vez mais presente. Pergunto eu: _ o que pode um preto velho dizer sobre assuntos de tamanha complexidade?

Preto Velho, com toda sua calma, respondeu gentilmente ao filósofo:

Misin fio, vós suncê (Sic) tem palavra bonita na boca, por causa de que tu é homem letrado (Sic). Nego véio cá, num estudou nem escrivinhou essas coisa (Sic). Mas daqui do meu cantinho, aonde os ventos de Aruanda tocam em meus ouvidos, recebo as notícias que vem da Terra. Vejo também com meus próprios olhos e presencio as lágrimas e sorrisos que brotam como flores e espinhos no âmago de meus filhos.

Vou dizer a vós suncê uma coisa. Esse bicho chamado "biotecnologia", eu sei muito bem como funciona. Misin fio, [bio] vem do grego "bios"= vida. "Téchne" e "Logos" também vem do grego, fio. Logo, biotecnologia é o conhecimento sobre a manipulação das práticas referentes à vida.

Assim sendo, nego véio é a favor de tudo que respeita a vida e que é usado para o bem. O bem, não só de si mesmo, mas da humanidade. Não é a ferramenta, mas sim o que se faz com ela que torna perigoso o ser humano.

Pasmo, o intelectual não sabia o que dizer, tamanha sua surpresa sobre tão sábias palavras. E não só isto, o conhecimento até sobre a origem das expressões que vem do grego, aquela humilde entidade possuía.

Por alguns segundos sentiu um misto de inveja e indignação, uma vez que pensou ser mais conhecedor sobre as coisas da vida que o Preto Velho. Daí então indagou:

_ Você acha que suas opiniões podem superar a luz da ciência? Este, respondeu:

_ Fio, o que nego véio fala, nego véio comprova, pois este nego vivenciou. Caminhou na terra que vós suncê pisa hoje. Sorriu, chorou, se emocionou, amou. Conviveu com homens de bem e também com homens do mal. Fez suas escolhas e por isso é hoje um espírito guia. E só pude aqui chegar porque acertei na maioria das escolhas que fiz. Naquelas em que não acertei, tive que vivenciar novamente, até aprender. Assim como vós, na Terra.

Quanto aos estudos, esse nego véio aqui não frequentou escola na última encarnação. Mas, das muitas encarnações que tive, eu estudei, me formei e, em algumas delas me doutorei. A medicina chinesa, a filosofia grega, a sabedoria hindu; tudo isso fez parte da minha evolução.

Da matemática egípcia até os estudos astronômicos de Galileu pude aprender.

E depois de aprender tudo isso, sabe qual o maior ensinamento que obtive, misin fio?!

A ter HUMILDADE

Por isto, doutor, vós me vês na aparência de um velho escravo brasileiro, semeador das raízes deste lindo país chamado Brasil, terra da diversidade, da multiculturalidade.

Que cada um formule a sua moral da história. Porém, questione seus conhecimentos e veja se estão alinhados com os propósitos de simplicidade. Pois sem ela, não se faz jus a benção do saber. 

Boletim Doutrinário Eletrônico TECL- CABANA DO CABOCLO ROMPE MATO/SP

Assim nos fala o Amigo e Benfeitor Espiritual...

Você não depende dos outros, mas de si mesmo. Tenha fé. Fé é confiança no poder de Deus que ampara e dirige desde o verme até a sua vida, de forma amorosa e sábia. Seja só verdadeiro com você mesmo e com os outros. O que pensem ou achem de você é irrelevante para a sua felicidade e suas conquistas. Curar-se da obsessão é confiar em Deus e acreditar em você mesmo. Os erros existem não para serem objeto da sana dos abutres encarnados ou desencarnados, ainda infelizes, que tentam lhe jogar pedras. Mas sim para lhes proporcionar a oportunidade de crescimento e amadurecimento, consertando-os. Crer em Deus e em si mesmo é a chave da cura da sua própria obsessão. Ame a Deus e se ame. Aqueles que estiverem sintonizados com essa busca lhe compreenderão e lhe amarão.

Quanto aos outros: não pare para sofrer ou sentir-se infeliz, "ore e passe adiante", tudo passa e a luz resplandecerá sempre através de sua vida realizada e, paciência, a espiritualidade nos aguarda a todos, com sua claridade que coloca tudo a mostra, e tira as máscaras. Tenha paciência, pois diz Jesus que "nada há escondido que um dia não venha às claras" e "a cada um será dado de acordo com suas obras”. Essa é a regra áurea da busca de Deus e de si mesmo. Um espírito amigo 


(Boletim Eletrônico do TECL/RJ)

Anjos Guardiães

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre. Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.

Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação. Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão. Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo. Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueles outros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução. Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha. Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante. Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres. Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio. Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração. O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo. Imana-te a ele. Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso. 
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis, Divaldo Pereira Franco