Psicografia de Robson Pinheiro, ditada pelo espírito Everida Batista, do livro "Uma alma do outro mundo me fez gostar do meu mundo".
A proposta da casa espírita é a libertação das consciências e a formação de trabalhadores responsáveis, cientes do papel que desempenham, pois são parceiros dos Imortais. Essa divina parceria objetiva o estabelecimento definitivo do reino do bem nos corações. A casa espírita é, pois, uma equipe de Jesus em ação. Ação contínua de libertação de tabus, preconceitos e atitudes castradoras, que impedem o crescimento. Todos são a casa. O centro espírita não é a diretoria nem se resume às lideranças. O centro espírita é o próprio trabalhador, tanto quanto cada trabalhador é o próprio centro espírita.
Há que se esclarecer o papel da casa, para nós e para o trabalhador, a fim de que não nos percamos em meio aos pontos de vista de certos indivíduos, que, mesmo cheios de boa vontade, estejam desconectados com a proposta do Alto. Não basta conservar a cabeça cheia de sonhos e de idéias maravilhosas, enquanto as mãos permanecem vazias de realizações. Tal atitude denota imaturidade espiritual. A casa espírita deve primar pela qualidade de seus métodos de ação, de seus trabalhos e trabalhadores, sem perder de vista a beleza, a harmonia e o sentido estético de toda atividade do bem realizada em nome do Mestre.
Entendemos como casa espírita a reunião de corações afins sob o direcionamento de Jesus. Embora muitas vezes o pensamento do trabalhador não reflita a proposta dos orientadores espirituais, o estudo constante, a clareza e a transparência nas atitudes dos líderes contribuem para que o próprio trabalhador não fique mergulhado em sonhos e ilusões que não são expressão da realidade espiritual do mundo. Jamais devemos nos esquecer de que a casa espírita representa o esforço do Alto em implantar na Terra um oásis de paz. Sob essa ótica, o trabalhador não poderá se esquecer de que está no mundo, lidando com as leis próprias do mundo, a fim de transformar o ambiente num pedacinho de céu na Terra.
Contudo, não nos esqueçamos de que centro espírita não é reduto de espíritos elevados ou redimidos. É campo abnegado de trabalho incessante, de aprimoramento da consciência e do coração. A casa espírita é um templo para onde convergem todos os esforços do Mundo Maior com o objetivo de fornecer inspiração aos homens para a realização da paz. Diz o Mentor Alex Zarthú, com relação à casa espírita: "Aqui, filhos de Deus aprendem, estudam e ensinam ciências. Mentalize eficácia, respeito e disciplina. Este lugar é um templo da vida". A ciência espiritual, em parceria constante com as inteligências imortais que nos dirigem, esse é o nosso objetivo.
Eficácia, respeito, disciplina são metas a serem atingidas; porém, sem perder de vista que existem limites a serem respeitados, que somos todos humanos e que a angelitude e a santidade fazem parte de um projeto para o futuro, não são ainda a realidade presente de nenhum trabalhador da última hora.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Caminhando Sobre o Mar
Ela retrata o momento em que Jesus anda sobre as águas e socorre o discípulo Pedro.
Desesperado, afundando nas ondas agitadas e socorre o discípulo Pedro.
O que aconteceu com Pedro ?
Ele e os outros discípulos estavam numa barca atravessando para outra margem.
Jesus os vê na barca agitada pelo vento forte e vai ao encontro deles "Caminhando sobre o mar".
Pedro vendo Jesus pede-lhe para ir até Ele.
"Vem", Jesus diz. Pedro sai do barco e vai andando.
Enquanto confia em Jesus, ele fica de pé sobre as águas !
Mas a "violência do vento redobrou". Pedro teve medo e afunda gritando: "Senhor Salva-me !"
No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: "Homem de pouca fé, por que duvidastes ?".
Ao gritar: "Senhor", Pedro afirma que está diante Daquele que pode sobre terra, céu e mar.
Ao gritar - "salva-me" - está diante Daquele que se faz Misericórdia, socorrendo a todos que Lhe pedem.
Pedro via acontecer isso.
Mesmo assim, Pedro tem medo.
Na pergunta que faz a Pedro, o Senhor está ensinando que não basta ter confiança quando tudo está tranqüilo.
Mas manter a fé mesmo na tempestade !
Como nos identificamos com Pedro, não é mesmo ?
Mas ele também nos ensina !
Ele mostra que o discípulo de Jesus não é aquele que nunca afunda, mas o que sempre volta a confiar.
Quantas vezes acontece coisa semelhante conosco !
Quando as ondas do mar da vida se agitam e parece que nosso barco vai virar. Sim, clamamos por Jesus.
Ele diz "vem", e até damos passos na sua direção. Mas de repente o vento sopra mais forte, as ondas dos problemas se agigantam e temos medo.
O medo nos paralisa. Impede de percebermos as mãos fortes de Jesus segurando a nossa para não afundarmos.
Mas as mãos de Jesus estarão sempre lá, onde necessitarmos delas.
Se estivermos afundando em mares bravios de problemas, mas reconhecermos que Jesus tudo pode, e que acima da nossa pouca fé, está a Sua misericórdia infinita.
Basta gritarmos como Pedro: "Senhor, salva-me !"
Ele há de segurar nossa mão com a firmeza com que segurou a de Pedro.
E nos salvará sempre !
Dicas para Afastar Energias Negativas
Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.
Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.
Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.
1. NÃO TEMER NINGUÉM
Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.
Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.
Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.
O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.
2. NÃO SINTA CULPA
Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.
Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..
A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.
Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.
Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.
Sustente as suas vitórias sempre!
3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA
Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.
Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.
Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.
Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?
Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?
Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?
Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.
4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO
A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão".
A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.
Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.
'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.
Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.
A força interior é nossa maior defesa.
5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS
As flechas não alcançam o céu.
Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.
6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS
As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'.
Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.
Evite lugares densos e de baixo nível.
Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.
O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.
SER MÉDIUM
Ser médium, de forma geral, é uma grande dádiva que nos é
concedida por Deus, sempre no sentido do nosso aprimoramento espiritual. O
importante, como afirmam os amigos espirituais, não é ser médium, é ser um bom
médium.
Ser um bom médium é, certamente, estar em sintonia o mais
perfeitamente possível com os planos do Cristo Jesus na ação de redimir e
conduzir as pessoas à uma vivência real da sua existência, que é a de ascender,
destruindo a ignorância, mãe da superstição e crendice, para uma vida em
conformidade com o Plano de Deus para o ser humano, encontrar-se, encontrando
Deus em si, para encontrar a felicidade tão almejada e inata em todos.
Não existe possibilidade de ser um bom médium se não se adota como
regras essenciais de sua vivência mediúnica o estudo e a disciplina. O
conhecimento desmitifica o mediunismo, e mostra o quão natural é o processo
mediúnico; a disciplina facilita o afastamento do excesso de animismo e assenta
o médium na humildade.
Mediunidade não é fenômeno sobrenatural ou mágico, é o uso natural
do aparelho físico do médium, a partir do consentimento do mesmo, para que
juntos possam, médium e guia, espalhar a palavra de conforto,
ensinamento, e de ajuda através das manipulações energéticas, sempre no sentido
de mostrar a grande misericórdia de Deus e a necessidade de reforma íntima, de
aprimoramento moral, para se conquistar a real paz e alegria, que é a
felicidade almejada, mesmo que inconscientemente. Ora, se oferecemos o nosso
aparelho físico para ser usado pelos amigos desencarnados é preciso que o
aparelhemos, para que possa ser hábil e apto às comunicações dos Guias e
Mentores.
Ilusão mentirosa pensar que o guia faz tudo sozinho, pois a
mediunidade psicofônica (incorporação) é uma mediunidade de efeito intelectual,
ou seja, é realizada na intelectualidade do médium, no uso de seu cérebro
físico como receptor, decodificador e transmissor das mensagens espirituais.
Não havendo códigos doutrinários, evangélicos, racionais formados pelo
conhecimento adquirido, o médium será deficiente na possibilidade de
decodificar intelectualmente as mensagens doutrinárias e evangélicas dos Guias
e, pior, em se tratando de médium fantasista e supersticioso, essas mensagens
serão fonadas cheias de deturpações e vícios supersticiosos de propriedade do
medianeiro. Se o trabalho mediúnico é feito a dois, médium – guia, a
contribuição do médium será um fracasso no que concerne ao plano cristico de
esclarecimento e elevação mental e espiritual, através do mecanismo mediúnico.
Não existe milagre na mediunidade, mas um evento natural de
ligação mental entre o medianeiro e o irmão espiritual a se comunicar, seja
através da palavra, dos gestos ou das manifestações físicas.
Muitas vezes médiuns verdadeiros, mas atacados de escrúpulos, o
que é outro grande erro prejudicial ao desenvolvimento mediúnico, nos falam da
sua excessiva preocupação com o famoso e famigerado animismo.
Vejam bem, existe sempre animismo em qualquer tipo de mediunidade,
pois o aparelho que está sendo usado é o corpo físico do médium, que está
“habitado”, ligado ao espírito do mesmo. As atuações, idéias, etc, do espírito
comunicante passam pela vivência, conhecimento e experiência do médium para
chegarem ao mundo físico, portanto sempre haverá animismo, ou seja, a presença
da “anima”, da alma do médium. Esse, como diz Ramatis, é um animismo sadio,
quando o médium é maduro, consciente da sua responsabilidade e aparelhado com
conhecimentos doutrinários e evangélicos que afastem da sua memória intelectiva
as sombras da ignorância, das crendices e superstições, que podem até fascinar
as pessoas sem conhecimento e maturidade espiritual, mas não ajuda, não eleva,
não conduz à libertação, razão da mediunidade nos Planos do Cristo. Esse seria
um animismo pernicioso e ruim.
Voltando a Ramatis, lembramos o seu ensinamento a respeito da
mediunidade sem sombras de superstições e ilusões. Ele compara a mediunidade a
uma xícara que contém café com leite. O café é o médium, o leite o guia. Ocorre
a mistura, o café não é mais apenas café e o leite não mais apenas o leite,
trata-se de café com leite. Agora, a maior ou menor quantidade de café ou de
leite na xícara, que seria o medianeiro, depende do médium. Da sua seriedade,
maturidade, fé, confiança e conhecimentos.
A mediunidade se processa de forma natural quando, nos momentos competentes
e nos lugares certos, o guia envolve o perispírito do médium com suas energias
mentais e emocionais. O perispírito do médium, como é natural, projeta esse
envolvimento ao Duplo Etérico do medianeiro que, automaticamente, pelas rasuras
existentes na sua tela etérica comunica essas energias mentais e emocionais ao
corpo físico desse médium, mediunizando-o, ou seja, tornando-o medianeiro,
instrumento comunicador das idéias
e sentimentos do guia comunicante.
Nada, portanto, de sobrenatural, apenas o exercício, planejado
pela espiritualidade, de trabalho conjunto pela caridade, para ajudar na
ascensão da humanidade.
Outro fator importantíssimo para a realização da mediunidade com
Jesus é a disciplina. Os guias são espíritos que estão inseridos num processo
evolutivo já consciente e irmanados à vivência espiritual da busca de Deus. São
profundamente disciplinados, pois a ordem e o respeito são fatores
preponderantes ao bom andamento evolutivo, que afasta a interferência das
sombras, onde habitam espíritos indisciplinados, motivados pela ignorância.
Sempre digo que quando há movimentos de indisciplina, desrespeito à hierarquia
e à filosofia da Casa onde médium-guia trabalham, não se trata do espírito
comunicante e sim da interferência do médium.
Guia não invade o livre arbítrio do médium, não cria desordens,
não atrapalha a evolução dos seus aconselhados, não perde tempo com
futilidades, mas aproveita todas as oportunidades, quando presentes na
mediunidade do encarnado, para doutrinar, ensinar e evangelizar. Creio ser esse
o sintoma prático de uma boa incorporação.
Diz o Pai Tomé que “Umbanda não é teatro e terreiro não é tablado
para apresentação de irmãos carentes, desavisados e vaidosos”. Daí a
necessidade da disciplina num Templo Umbandista. Disciplina que ensina, que
ordena e organiza o trabalho religioso de um Templo, que deve ser Igreja onde
se ora, Escola onde se ensina e Hospital onde se trata. Como existir essa bela
realidade sem disciplina que organiza e favorece a organização de uma Casa
dedicada ao trabalho de caridade com Jesus? Gosto da frase de André Luiz quando
diz: Caridade sem disciplina é perda de tempo.
Médium que não aceita ou não quer se adaptar à disciplina do seu
Templo, não está buscando espiritualidade e o intercâmbio sadio com o plano
espiritual, mas sim preencher seus problemas carenciais e emocionais com a
“religião” que satisfaça aos seus desejos e caprichos. Trata-se de mais uma
máscara do ego, que só plantará mais o indivíduo na superficialidade e
sentimentalismo vazio. E isso não é mediunidade com Jesus.
A mediunidade será sempre uma oportunidade dada pela misericórdia
divina para que reconquistemos oportunidades perdidas em encarnações passadas,
ressarcindo as dívidas contraídas com a Lei Universal pela nossa inércia e
preguiça de caminhar com Jesus, nos caminhos da evolução espiritual. Quantos
médiuns continuam a se perderem nos emaranhados da vaidade, do orgulho e da
ignorância, pulando de Templo em Templo, sem se estabilizarem em nenhum e
sempre culpando esses Templos sem se darem a oportunidade de, humildemente,
enxergarem a sua vaidade e orgulho, quando não sua preguiça em se lançar na
labuta do estudo, da disciplina e do trabalho. Lembremo-nos que: “Tolo é aquele
que naufragou seus navios duas vezes e continua culpando o mar” (Publio Siro)
Emmanuel dizia a Chico ser necessário para trabalhar com ele de
disciplina, disciplina e disciplina. Pai Ventania diz ser necessário para
trabalhar com ele de austeridade, austeridade e austeridade.
Ele entende austeridade como seriedade no comportamento que
implica em respeito e acatamento aos preceitos disciplinares contidos no
Regimento Interno, respeito e acatamento à hierarquia constituída, respeito
e acatamento ao ambiente que deve ser marcado pela religiosidade e fé, na
busca da interioridade e crescimento espiritual. Ele sempre nos alerta dizendo
que:
“Todas as atividades num Templo que tenha a marca da
espiritualidade, inclusive na Umbanda, devem ser realizadas no espírito de
silêncio, seriedade, austeridade, prece e reflexão.
Em todos os aposentos de um Templo Umbandista os médiuns de
sua corrente devem agir com esse mesmo espírito, não transformando o hospital,
escola e igreja, que deve ser todo o ambiente do Templo, num lugar de
conversas, exterioridades e conchavos.
Não transforme nunca o seu Templo num clube de amigos ou local de
encontros, na ânsia insana de saciar a carência, ainda imatura, de aceitação e
afetividade, o que, sem dúvida, acarretará, mais cedo ou mais tarde, fofocas e
conversas fúteis, fáceis de serem aproveitadas pelos irmãos das sombras na sua
ânsia de destruir as casas sérias e comprometidas com Jesus e a Alta
Espiritualidade.
Cada médium, partícipe da corrente do Templo, deve agir de forma
correta em sua posição e comportamento, e assim exigir de seus companheiros
comportamento adequado à seriedade e crescimento espiritual que a
espiritualidade exige.
Sejam, meus filhos, médiuns austeros e idealistas na construção e
conservação do seu Templo espírita, que só será real e concreto se estiver
plantado na disciplina, no estudo e no trabalho.
Você é responsável pelo Templo em que militas e, não se esqueça,
responderá ante a Lei pela sua atuação e comprometimento com tudo aquilo que
fuja do ideal de verdadeira fé, segurança e caridade.
O Templo pertence a Jesus e à Espiritualidade, e devemos estar
nele respeitando os seus verdadeiros donos e agindo de acordo com suas
orientações de disciplina, piedade, oração e trabalho. (Cab. Ventania de
Aruanda)
O trabalho do médium é marcado pelo amor. Esse amor, para ser
real, se expressa através da humildade, esforço e confiança no chamado para o
exercício mediúnico e nunca por meio de sentimentalismos e superficialidades de
quem ouve, aceita mas, na hora da prática burla essa disciplina ou age como se
a mesma não fosse para ele, parece que dá uma amnésia irresponsável que, com
certeza vai repercutir no todo, pois somos elos de uma mesma corrente.
O importante não é só aprender, mas utilizar os conhecimentos para
lhe fornecer segurança. Não adianta o Templo oferecer cursos e aprendizados, os
dirigentes se esforçarem para esclarecer e apontar o caminho da austeridade e
disciplina templária, se o médium não se liberta da sua insegurança
e vivências passadas de superstições, crendices, vaidades e superficialidades.
Diz um ditado conhecido que Deus não chama os capazes, mas capacita aqueles que
chama, quando se deixam capacitar.
O Templo oferece conhecimento, oportunidade de exercitar a
disciplina, de ter um desenvolvimento mediúnico sadio e desprovido de
fantasias, mas se o médium não se deixa capacitar, ouve, mas não transforma em
sabedoria esse conhecimento, no exercício de suas atividades no Templo, é
inútil, continuará na imaturidade religiosa e, portanto, num exercício
mediúnico não sadio. Esse médium não contribuirá para somar na Corrente em que
se encontra e diz Pai Ventania que médiuns sem maturidade, ainda infantis na
sua vivência religiosa e mediúnica, não serve para trabalhar com ele, na missão
que tem na construção do Templo do Cruzeiro da Luz.
Não, mediunidade não assusta, somente aos fracos, e como sabemos,
a felicidade não pertence aos fracos e covardes. E, infelizmente, quantos se
apresentam como fortes e desejosos de aprender e construir, mas que fica na
superficialidade do aprendizado, não criando raízes profundas de humildade e
serviço. Vivem dizendo que estão felizes e carregam profunda tristeza e
sofrimento em seus interiores. Vivem de fachada, de exterioridades.
Pertencer a um Templo Espírita é assumir, com o coração e a vida,
a filosofia, a disciplina e o trabalho da Casa. É triste para o Dirigente de um
grupo espiritualista quando ele se esforça, ensina, se doa, oferece seu tempo e
amor no trabalho de fazer crescer os médiuns da sua casa em religiosidade,
disciplina e serviço, e observa que determinados médiuns, embora estudem e
ouçam, se mantêm na superficialidade deslizando na disciplina, na humildade,
agindo de forma independente da vibração harmoniosa da Corrente.
Se o médium não entendeu, depois do Aspirantado, do período entre
a Vinculação à Corrente até a Vinculação de Exu, que as normas do Templo visam
a unificação, à concretização dos rituais da Umbanda, à vivência da
religiosidade, é sinal que ainda está com excesso de máscaras do ego e fechou a
brecha da humildade, através da qual poderá penetrar a luz do verdadeiro
conhecimento e prática de intercâmbio mediúnico sadio.
Se existe uma hierarquia, que são aqueles que receberam “ordens e
comando” do Guia Chefe do Templo para manter a espiritualidade e a disciplina
em alta, é porque assim é na Umbanda. Desde o Sacerdote Dirigente até os Pais,
Mães Pequenos, Ogãs e Ekedis, são instrumentos nas mãos da Espiritualidade do
Templo a serviço da seriedade, amor real e religiosidade do mesmo. E, a esses
irmãos que são cobrados pelo Plano Espiritual, doam seu tempo, energia e amor a
serviço de seus irmãos, deve haver total respeito e acatamento, como centro de
unificação e sacralização da religião, como representantes da espiritualidade
responsável pelo Templo.
Eles não são Pais e Mães apenas dentro do Templo, mas em qualquer
lugar em que estejam, sempre salvando-se o discernimento e respeito aos
ambientes em que estivermos. Pois o médium não é apenas umbandista no Templo e
não são membros da Corrente, ou seja, da egrégora do Cruzeiro da Luz, apenas no
Templo, mas em qualquer lugar em que estiverem. Após a Vinculação, uma marca
espiritual é impressa no médium. Onde estiver é vista pelo Plano Espiritual
como membro dos Cavaleiros da Luz, pertencentes ao Cruzeiro da Luz.
O médium que se sente diminuído, ou que pela sua vaidade e
escrúpulo, não toma a bênção aos Pais e Mães em qualquer lugar em que os
encontre, com segurança e carinho, demonstrando seu respeito, amor e fidelidade
à Corrente do Templo a que pertence, ainda está na superficialidade da sua
vivência religiosa, principalmente como membro do Cruzeiro da Luz. Tomar a
bênção denota, com certeza, sua integração real e comprometimento destemido com
o trabalho da Umbanda e do Cruzeiro da Luz. Dizem os Mentores que na bênção
dada pelos membros com “ordens e comandos”, existe “a eles a responsabilidade
de abençoar e a quem pede o benefício de ser abençoado”, pois quando eles
abençoam, têm o aval da espiritualidade superior da casa e, portanto, apenas
canalizam para nós a benção dos Irmãos Espirituais Superiores.
Para mim é triste quando detecto médiuns do Cruzeiro da Luze
encontrarem seus irmãos com cargo no seu Templo e se esquivarem de tomar a
bênção, especialmente quando sinto a ponta da vaidade, do escrúpulo e da falta
de fé na realidade ritualística e religiosa da Umbanda. Principalmente quando
sei e acontece que membros de outros Templos ao nos encontrarem, em qualquer
lugar, seja pela internet ou na rua, logo tomam a bênção, pois sabem da
importância canalizadora de energia e do ritual preceituado no Movimento
Umbandista. Para mim, médiuns que agem desse jeito, estão atrasando sua
caminhada de serviço mediúnico e, pior, deixando que a vaidade e a
superficialidade fale mais alto que o aprofundamento e vivência religiosa real
e concreta.
Porque mediunidade é exercício religioso de doação, amor e vida. É
fácil de vivenciá-la, quando o irmão chamado a exercê-la se mune de intrepidez,
humildade e comprometimento fiel. Intrepidez para enfrentar os percalços
naturais, as renúncias e a abnegação que faz desse exercício uma atividade
sagrada,é o sacro ofício = sacrifício.
Humildade para aceitar a disciplina, as correções necessárias e as
atividades ritualísticas de sua Casa de Trabalho. Amando-a e assumindo-a como
parte de sua vida.
Comprometimento para assumir, como sua família espiritual, a
Corrente a que pertence. A fidelidade ao Guia Chefe, ao Sacerdote-Dirigente, à
Corrente composta de seus irmãos de trabalho espiritual só será realidade a
partir da maturidade do médium, que se comprometerá com a mente, o coração e a
vida a esse trabalho no Templo Umbandista que o acolhe, ensina e forma para uma
vida religiosa e mediúnica sadia.
Comprometimento para trabalhar a sua mediunidade com uma única
razão, que é a razão pela qual os guias abnegadamente assumem as formas
perispirituais no movimento umbandista (Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e
Exus), que é a de crescer, ajudando seus irmãos a crescerem espiritualmente,
sendo assistidos pela misericórdia de Deus, no tratamento de suas dores e
problemas.
Sim, ser médium na Umbanda é maravilhoso, é gratificante, só é
necessário que entendamos que ela é uma religião disciplinada e ritualística,
que é preciso ser compreendida, vivida e amada no Templo a que pertençamos. Diz
o Caboclo das Sete Encruzilhadas que “A Umbanda é uma árvore frondosa, que está sempre a dar frutos a
quem souber e merecer colhê-los”.
Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do T. E. do Cruzeiro da
Luz/RJ)
Semeadura
Quem planta sementes, colhe alimento.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
Quem semeia a verdade, colhe a confiança.
Quem planta a vida, colhe milagres !
No entanto, há quem prefira
Semear tristeza e colher amargura
Plantar discórdia e colher solidão
Semear vento e colher tempestade
Plantar ira e colher inimizade
Plantar injustiça e colher abandono.
Somos semeadores conscientes no campo da vida, pois diariamente espalhamos milhões de sementes ao nosso redor.
Saibamos escolher sempre as melhores, para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.
Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia a fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.
Quem semeia a verdade, colhe a confiança.
Quem planta a vida, colhe milagres !
No entanto, há quem prefira
Semear tristeza e colher amargura
Plantar discórdia e colher solidão
Semear vento e colher tempestade
Plantar ira e colher inimizade
Plantar injustiça e colher abandono.
Somos semeadores conscientes no campo da vida, pois diariamente espalhamos milhões de sementes ao nosso redor.
Saibamos escolher sempre as melhores, para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer.
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