Se o desespero ameaça tomar conta de você, que tal resolver de vez essa sua dificuldade?
Esse tipo de sentimento infeliz é o resultado da sua falta de fé. Não daquela fé de que muitos falam por aí. É fé em um ideal, fé no futuro. Falta a você a coragem de lutar e a decisão de prosseguir apesar de todas as dificuldades.
Os meus filhos se desesperam com muita facilidade. É hora de aprenderem um pouco com a vida.
Diante do sofrimento pela possibilidade da partida de um afeto, o desespero se instala, é hora de trabalhar o desapego. Nos nao somos donos de ninguém. Nenhum ser humano é propriedade de outro. Acorde, sorria meu filho. O tempo da escravidão já passou. Por que se manter algemado a pessoas, objetos ou instituições humanas? Às vezes vocês se desesperam porque julgam faltar recursos materiais. Isso é absurdo, meus filhos.
Está na hora de entender que a verdadeira posse é fruto do trabalho. Se faltar alguma coisa é porque você não trabalhou o suficiente, não perseverou em sua proposta ou, então, quando teve a oportunidade do ter, não soube economizar, reservar ou multiplicar.
A vida nos ensina que aquilo que julgamos possuir, nós temos que dividir entre os mais necessitados, somando esforços para multiplicar os resultados, diminuindo as pretensões, para exercitar o desapego.
Ora, meu filho, o desespero é o resultado de uma visão errada da vida.
Pare e pense. Erga a cabeça, que ela não foi feita apenas para ficar cheia de miolos, não. Pense, organize os seus pensamentos. Reorganize a sua vida e continue andando. Mesmo devagarzinho, ande. Não se permita ficar parado.
Deus abençoa, mas é preciso ter coragem para a maior experiência do mundo que é viver.
Sempre há uma solução. Não existe dor, sofrimento ou mal que não tragam o seu ensinamento, não há problema que não tenha a resposta certa da vida.
Livro Sabedoria de Preto-Velho, PAI JOÃO DE ARIJANDA
Médium Robson Pinheiro, Ed. Casa dos Espíritos
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Entendendo o livre-arbítrio
Sendo a perfeição
absoluta, eterna e imutável, Deus é a referência maior que existe no niverso.
Ele se constitui na meta a ser alcançada pelos seres inteligentes, mesmo sabendo-se
que se trata de uma força inatingível. Deus será sempre o balizador das ações
praticadas, o modelo passivo das atitudes.
Muitos perguntarão por que classificar Deus de referência passiva, sendo Ele o Criador do Universo. Condição que O classifica, implicitamente, como sendo a expressão máxima da atividade e da iniciativa construtora.
Devido ao livre-arbítrio concedido a seus filhos, Ele nunca poderia determinar a opção deles. Caso contrário, não seria livre-arbítrio. Por essa razão, possibilita o livre-arbítrio e se coloca como referência passiva, dando a todos a chance da escolha.
Caso a opção de alguém seja se afastar do caminho que leva a Deus, ou não aceita-Lo como referencial, estará automaticamente optando pelos caminhos da imperfeição, sendo um direito que lhe assiste. Mas que também o conduzirá às conseqüências da imperfeição, que como se sabe, não são nada agradáveis.
Deus poderia muito bem criar os seres que habitam o Universo, dar-lhes o livre-arbítrio e não deixar qualquer referência sobre Ele mesmo, tornando-se uma abstração completa, que não permitiria qualquer alusão à sua existência. Entretanto, se isso acontecesse, o caos dominaria o Universo, com cada um impondo as próprias regras, havendo disputas cruéis, que não resultariam em qualquer solução de equilíbrio e de convivência pacífica. Existiria um número incalculável de paradigmas e de referências conflitantes, ao gosto de cada um, impossibilitando a noção precisa de ordem, ou em outro sentido, de Cosmo.
Seria o mesmo que projetar para o restante do Universo as relações humanas imperfeitas que existem na Terra. Não haveria planos em evolução, mas o mesmo nível de desordem, tornando os homens cada vez mais imperfeitos, nunca saindo dessa condição, por não conhecerem a perfeição referencial.
Dessa forma, se apresentando como Ele é, em sua plenitude universal, Deus gera a ordem, a unificação dos paradigmas. Autoriza seus filhos a alcança-Lo como lhes convém, e até despreza-Lo. Dando ao livre-arbítrio um caráter de liberdade, mas também de direcionamento: em direção Dele, ou afastando-se Dele.
Caso seja na direção Dele, nunca o alcançarão, para que as identidades e individualidades sejam mantidas. E se forem no sentido contrário, estarão optando pelas imperfeições, que mais do que nunca destroem as individualidades,pelas submissões e imposições recíprocas entre irmãos.
Assim, Deus concede o livre- arbítrio e se coloca como referencial passivo nos caminhos da vida. Tornando-se, desse modo, o âmago da liberdade de cada um.
Livro O Amparo do Alto, um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. co Conhecimento
Muitos perguntarão por que classificar Deus de referência passiva, sendo Ele o Criador do Universo. Condição que O classifica, implicitamente, como sendo a expressão máxima da atividade e da iniciativa construtora.
Devido ao livre-arbítrio concedido a seus filhos, Ele nunca poderia determinar a opção deles. Caso contrário, não seria livre-arbítrio. Por essa razão, possibilita o livre-arbítrio e se coloca como referência passiva, dando a todos a chance da escolha.
Caso a opção de alguém seja se afastar do caminho que leva a Deus, ou não aceita-Lo como referencial, estará automaticamente optando pelos caminhos da imperfeição, sendo um direito que lhe assiste. Mas que também o conduzirá às conseqüências da imperfeição, que como se sabe, não são nada agradáveis.
Deus poderia muito bem criar os seres que habitam o Universo, dar-lhes o livre-arbítrio e não deixar qualquer referência sobre Ele mesmo, tornando-se uma abstração completa, que não permitiria qualquer alusão à sua existência. Entretanto, se isso acontecesse, o caos dominaria o Universo, com cada um impondo as próprias regras, havendo disputas cruéis, que não resultariam em qualquer solução de equilíbrio e de convivência pacífica. Existiria um número incalculável de paradigmas e de referências conflitantes, ao gosto de cada um, impossibilitando a noção precisa de ordem, ou em outro sentido, de Cosmo.
Seria o mesmo que projetar para o restante do Universo as relações humanas imperfeitas que existem na Terra. Não haveria planos em evolução, mas o mesmo nível de desordem, tornando os homens cada vez mais imperfeitos, nunca saindo dessa condição, por não conhecerem a perfeição referencial.
Dessa forma, se apresentando como Ele é, em sua plenitude universal, Deus gera a ordem, a unificação dos paradigmas. Autoriza seus filhos a alcança-Lo como lhes convém, e até despreza-Lo. Dando ao livre-arbítrio um caráter de liberdade, mas também de direcionamento: em direção Dele, ou afastando-se Dele.
Caso seja na direção Dele, nunca o alcançarão, para que as identidades e individualidades sejam mantidas. E se forem no sentido contrário, estarão optando pelas imperfeições, que mais do que nunca destroem as individualidades,pelas submissões e imposições recíprocas entre irmãos.
Assim, Deus concede o livre- arbítrio e se coloca como referencial passivo nos caminhos da vida. Tornando-se, desse modo, o âmago da liberdade de cada um.
Livro O Amparo do Alto, um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. co Conhecimento
Vidas ao Vento
Os esforços objetivando amparar as crianças se constituem
em uma das missões mais importantes da humanidade.
Esses seres inocentes estão morrendo aos milhares, ou tomando rumos dentro da marginalidade, porque os homens são incapazes de destinar verbas e ações para a edificação de seres humanos. Os poucos programas para isso projetados carecem de vitalidade, porque em grande parte atendem apenas a uma satisfação à sociedade.
São palavras ao vento que deixam vidas ao vento. A criança sente a necessidade da ajuda, mas não sabe clamar por socorro. Ela ainda não sabe expressar sua angústia através das palavras, o que a torna muitas vezes violenta com o intuito de chamar a atenção. E isso a faz ser mais renegada pelos adultos, que não a compreendem. Sofre e amarga a dor do desamparo.
Os homens não deviam esquecer que se vivem na Terra, ainda se encontram na infância do espírito. Deveriam deixar de lado a arrogância e a inoperância, e olhar as crianças do mesmo modo com que Deus olha seus filhos. Assim como são omissos, e sabem punir com rigor crianças revoltadas pelo sofrimento, Deus também sabe educar seus filhos. Principalmente aqueles que ainda estão na infância do espírito e ainda não compreenderam que a prática da caridade também é uma forma de autoaprendizado.
Livro Amparo do Alto, Um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. do Conhecimento
Esses seres inocentes estão morrendo aos milhares, ou tomando rumos dentro da marginalidade, porque os homens são incapazes de destinar verbas e ações para a edificação de seres humanos. Os poucos programas para isso projetados carecem de vitalidade, porque em grande parte atendem apenas a uma satisfação à sociedade.
São palavras ao vento que deixam vidas ao vento. A criança sente a necessidade da ajuda, mas não sabe clamar por socorro. Ela ainda não sabe expressar sua angústia através das palavras, o que a torna muitas vezes violenta com o intuito de chamar a atenção. E isso a faz ser mais renegada pelos adultos, que não a compreendem. Sofre e amarga a dor do desamparo.
Os homens não deviam esquecer que se vivem na Terra, ainda se encontram na infância do espírito. Deveriam deixar de lado a arrogância e a inoperância, e olhar as crianças do mesmo modo com que Deus olha seus filhos. Assim como são omissos, e sabem punir com rigor crianças revoltadas pelo sofrimento, Deus também sabe educar seus filhos. Principalmente aqueles que ainda estão na infância do espírito e ainda não compreenderam que a prática da caridade também é uma forma de autoaprendizado.
Livro Amparo do Alto, Um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. do Conhecimento
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