quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A Necessidade de Perdoar

Imaginemos a seguinte situação: uma criança é mandada para a escola e seus pais não admitem que ela erre. 

Exigem sempre a nota máxima e a perfeição nas ações e no aprendizado. Não concordam, em hipótese alguma, que seu filho possa errar. E fazem cobranças intensas e constantes a esse respeito. 

Vendo tal situação, o que pensaríamos? Fatalmente não concordaríamos com atitude tão drástica. 

Ao educarmos, percebemos que o erro faz parte do processo de aprendizagem, permitindo a reflexão, a análise e o refazer da ação. 

Dessa forma, qualquer um que não tenha a possibilidade de errar, encontraria grandes dificuldades em aprender. Não que devamos ser permissivos com o erro, mas entendendo-o como processo natural de aprendizagem. 

Assim como a criança na escola, estamos todos nós sob constante aprendizado em nossa vida. 

Não somos desafiados apenas intelectualmente, mas temos, em grande monta, lições de aprendizado emocional e moral. 

Lições especialmente concretizadas nas oportunidades de relacionamento humano. Quando nos dispomos a nos relacionar, estamos nos oportunizando o aprendizado de novos valores e capacidades pessoais. 

É natural que essa vida de relação, a vida em sociedade, apresente dificuldades e problemas. Afinal, todos estamos aprendendo. 

Portanto, não podemos esperar dos outros que, a todo momento e em toda situação, ajam da melhor forma possível, da maneira mais adequada. 

Eles agirão conforme os valores e capacidades adquiridas ou que desenvolveram no seu mundo íntimo. 

Dessa forma analisando, percebemos que todos somos factíveis a erros e tropeços no relacionamento com o próximo; que esses erros são naturais no processo de aprendizado. 

Afinal, é compreensível que pessoas ainda imperfeitas, nas suas capacidades e valores, gerem relacionamentos imperfeitos. 

Então, ao nos depararmos com essa ou aquela pessoa agindo de maneira equivocada, posicionando-se de um modo que não concordamos, não podemos esquecer que ela também está aprendendo. 

Cada um de nós oferece aquilo que dispõe em seu mundo interior, nada além disso. 

Por isso, se alguém agiu de maneira errônea conosco, pensemos sobre a possibilidade de perdão. Muitos de nossos erros não são nem pautados na maldade, mas apenas na limitação de nossas capacidades. 

Ao olharmos o próximo com essa compreensão, ao utilizarmos as lentes da benevolência para com ele, estaremos construindo um atalho para o entendimento que nos levará mais facilmente ao perdão. 

Aquele que hoje erra, amanhã, inevitavelmente, arcará com suas ações. 

Por outro lado, quem perdoa, evitará carregar pesado fardo ao longo de seu caminhar. 

Afinal, o coração que não sabe perdoar, sempre estará pesado. Colecionará mágoas, frases mal colocadas, situações problemáticas, ações infelizes, que nada contribuirão para sua felicidade. 

Ao perdoar, tudo isso sairá de nosso coração, abrindo espaço para sentimentos e valores mais nobres, valiosos e úteis, para o aprendizado de que nós mesmos temos necessidade. 

Pensemos nisso. Redação do Momento Espirita

Recebido no Boletim Eletrônico do TECL/SP

Fé é isso....


Ser Médium


BIG BROTHER BRASIL: Sintonia Umbralina

'A entidade que estimula o estudo e aplica pedagogias de ensino adequadas às idades das pessoas é uma escola. As academias têm o costume de promover o preparo físico; as igrejas, templos, centros espíritas e espiritualistas aconselham e orientam práticas para a ligação com a divindade. Então, eu pergunto: o que é algo que estimula a vaidade, a superficialidade, o sexo e o consumo de bebidas alcoólicas? 


Pense em um propósito maior, em uma noção mais ampla: qual seria o objetivo de um programa de TV - exibido em um dos países do mundo que mais se assiste televisão - em estimular as brigas, disputas, batalhas emocionais, guerras de vaidades e muita, mas muita deturpação de valores morais? Seria um objetivo elevado e de moral superior? Óbvio que não!

Estamos falando de uma programação que estimula em 90% dos casos, a elevação de emoções, pensamentos e sentimentos negativos, de baixo calão, portanto, distanciados dos valores espirituais sublimes e do amor universal.

Até esse momento, eu estou expressando a minha simples opinião pessoal, pois sinceramente acredito que o Big Brother Brasil não estimula, não inspira e nem incentiva qualquer tipo de valor que deva ser aproveitado ou que gere benefícios humanitários. 

Nunca tive vontade de escrever sobre o assunto, até mesmo para não dar mais força a ele, pois quanto mais falamos, mais tornamos visíveis, então, por prática pessoal, aquilo que não quero que exista mais, sinceramente decido não falar, entretanto, depois de uma orientação espiritual que recebi, decidi que relataria o ocorrido em um texto. Vamos ao ocorrido.

Era uma terça-feira, eu estava sentado na cadeira da sala, usando o computador que estava sobre a mesa redonda. No outro ambiente ao lado, deixei a TV ligada, mas eu não estava assistindo nada. Para ser mais objetivo, acabei deixando o aparelho ligado por puro descaso, entretanto, era possível ouvir toda a programação dali da mesa em que eu estava. Continuei concentrado na minha tarefa em frente ao computador, quando foi possível ouvir o início do referido programa. 

Não me importei com nada e continuei concentrado na minha tarefa, sem me interessar pelo programa que se iniciava. Neste momento, surgiu ao meu lado a presença extrafísica (em espírito) de Antônio. Trata-se de um amparador que aparenta um professor Grego, um pouco mais de 1,80m de altura, cabelos negros e volumosos, roupas brancas feitas à moda grega antiga.

Ele se aproximou de mim e disse:

"Esse programa atingiu o seu ápice no que tange à formação de um psiquismo espesso e denso. Agora que por vários anos uma atmosfera de discórdia, sexo, promiscuidade, vaidades excessivas se cristalizaram ao redor desse acontecimento, o plano denso facilmente encontrou condições de utilizar este programa como um irradiador de densidades para todos os seus expectadores.

São muitos anos de brigas, intrigas, sexualidade desvairada e desinteresse por valores mais elevados, o que constrói uma nuvem negra de fluidos maléficos. Ao sintonizar-se com esse acontecimento, o expectador recebe uma volumosa carga de fluídos densos que é engenhosamente manipulada por especialistas das sombras, para que os seus lares sejam lentamente densificados, em especia, pela ressonância mórfica da compreensão do programa e da falta de vínculos espirituais mais fortes por parte de todos que se prendem a essa rotina.

A ignorância cobra o seu preço. A massa de expectadores nem imagina que uma simples sintonia com um programa de TV pode trazer tantas influências negativas aos seus lares, pois não compreendem algumas leis naturais que só podem ser entendidas por seres abertos aos movimentos cósmicos mais sutis.

No plano espiritual, os mensageiros da luz nada podem fazer senão alertar para o fato de que a ligação com valores espirituais é o melhor caminho para uma vida de bem e amor. "Semelhante atrai semelhante" quer dizer que a força que você segue torna-se o seu manancial. Embora a humanidade já tenha conhecimento dos exemplos de grandes seres de luz que já passaram por aqui, bem como já esteja banhada por muito conhecimento universal, são os instintos primitivos que reinam com maior preponderância em relação aos valores espirituais.

Tecnicamente falando, quando um expectador se conecta ao referido programa por vários dias em seguida, e ainda se envolve emocionalmente com os seus acontecimentos, ele começa a formar em seu ambiente e em seu corpo espiritual, formas-pensamento exatamente semelhantes as que estão pairando sobre o local físico da casa onde se reúnem os integrantes do programa televisivo.Depois da formação dessa energia chamada forma-pensamento, o que está lá dentro da casa também estará na aura da pessoa expectadora, pois, em um processo de simbiose natural, as formas-pensamento tornar-se-ão entidades vivas agindo como organismos pensantes e pulsantes. A considerar que a humanidade como um todo tem enormes desafios no que tange a busca da angelitude de suas almas, e que essa caminhada ainda mostra-se muito longa, é de tal modo, sensato analisar que a hipótese de abandonar o hábito de sintonizar-se com tais programas seja uma alternativa saudável.

As forças negativas que convergem na direção dos expectadores são potencializadas por entidades escurecidas, habitantes de atmosferas sub-umbralinas, muitíssimo interessadas na decadência da raça humana. E, por último, é pertinente evidenciar que tais forças extrafísicas malignas têm como prática a utilização de acontecimentos populares de baixa moral, para a impregnação em massa de estímulos primitivos".

Depois de finalizar sua explicação, da mesma forma que chegou, Antônio olhou para mim e serenamente se despediu.

Fiquei completamente absorto em minhas reflexões. Logo depois de alguns segundos, corri na TV e a desliguei. Em seguida, coloquei o cd do Krishna Das, ouvi mantras por duas horas, em seguida, enquanto terminava minhas tarefas daquela noite.

Como escritor, ora inspirado pelos amigos extrafísicos, ora estimulado por meu próprio querer, peço a você, leitor, que caso não concorde com uma só palavra que aqui foi dita, que não me critique, apenas me ignore e pronto!Eu não quero me promover, não quero aparecer, apenas faço o que faço pois sou estimulado por um chamado interno, então, não tenho o objetivo de obrigar ninguém a nada. Gosto da reflexão, gosto do " filosofar"! Então, aí está, um tema bastante polêmico para você refletir e filosofar. Será que o que está escrito nessas linhas é um completo absurdo, que seu escritor é um perfeito lunático ou o conteúdo exposto deve ser analisado com respeito e seriedade?A decisão é sua. A minha eu tomei de apresentar o que me foi passado.' por Bruno J. Gimenes 

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A Vitória do Bem !


Diante de transtornos e problemas diversos que nos afligem pedimos a Deus
que termine com o nosso suplício. Geralmente achamo-nos injustiçados pela
vida e pelos outros. Esquecemo-nos de que ninguém passa por uma
dificuldade sem que haja um propósito. Muitas vezes criamos a situação
difícil em que nos encontramos, em outros casos são provas que nos são
apresentadas, para sabermos se aprendemos algo na vida.
Sejam quais forem as razões de passarmos por dificuldades, teremos que usar
a paciência, nossa criatividade e potencial para sairmos delas. 
Porém, nestes momentos não devemos pedir para Deus nos tirar a prova,
mas sim que nos dê forças para passarmos por ela.  Tenhamos a certeza de
que temos condições de superar quaisquer dificuldades, especialmente quando
lutamos dignamente e confiamos no nosso Pai Criador.  Sigamos em frente,
sem desânimo, buscando a força e a coragem que há dentro de cada um de nós. 
No final descobriremos que a vitória do bem só depende de nós
e ela triunfará se tivermos a confiança e a fé inabalável.
Deus nos criou para o bem e para sermos vencedores, por isso confiemos!
 
Grupo Gotas de Paz

ANTE ÀS DECEPÇÕES

Não somos poucos os que nos tornamos pessoas amargas, indiferentes ou frias, por causa de decepções que afirmamos ter sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas.


A decepção foi com o amigo a quem recorremos num momento de necessidade e não encontramos o apoio esperado. Foi com o companheiro de trabalho que nos constituía modelo, parecia perfeito e o surpreendemos em um deslize.

Tais decepções devem nos remeter a exames melhores das situações.

Decepcionarmo-nos com pessoas que estão no Mundo, sofrendo as nossas mesmas carências e tormentos não é muito real.

Primeiro, porque elas não nos pediram para assinar contrato ou compromissos de infalibilidade para conosco.

Segundo, porque o simples fato de elas transitarem na Terra, ao nosso lado, é o suficiente para que não as coloquemos em lugares de especial destaque, pois todas têm seu ponto frágil e até mesmo seus pontos sombrios.

A nossa decepção, em realidade, é conosco mesmo, pois que nos equivocamos em nossa avaliação, por precipitação ou por análise superficial.

Não menos errada a decepção que afirmamos ter com a própria religião, com a doutrina de fé cristã que está a espalhar, em toda parte, os ensinamentos deixados por Jesus Cristo para os seres de boa vontade.

O que acontece é que costumamos confundir as doutrinas que ensinam o bem, o nobre, o bom com os doutrinadores que, embora falem das virtudes que devemos perseguir, conduzem as próprias existências em oposição ao que pregam.

Como vemos, a decepção não é com as mensagens da Boa Nova, mas exatamente com os que conduzem a mensagem. Nesse ponto não nos esqueçamos de fazer o que ensinou Jesus: comparar os frutos com as qualidades das árvores donde eles procedem, de modo a não nos deixarmos iludir. 

Avaliemos, desta forma, as nossas queixas contra pessoas e situações e veremos que temos sido os grandes responsáveis pelas desilusões do caminho.

Nós mesmos é que criamos as ondas que nos decepcionam e magoam.

Cabe-nos amadurecer gradualmente nos estudos e na prática do bem, aprendendo a examinar cada coisa, cada situação, analisar a nós mesmos com atenção, a fim de crescermos para a grande luz, sem nos decepcionarmos com nada ou com ninguém.

Precisamos aprender a compreender cada indivíduo no nível em que se situa, não exigindo dele mais do que possa dar e apresentar, exatamente como não podemos pedir à roseira que produza violetas, que não tenha espinhos e que não despetale suas flores na violência dos ventos.

Para que avancemos em nossa caminhada evolutiva, imponhamo-nos uma conduta de maturidade, de indulgência e de benevolência para com os demais.

(Redação do Momento Espírita, com base no cap. 28 do livro Revelações da luz, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira)