terça-feira, 27 de novembro de 2012

Está Faltando Cimento

É possível ter dons espirituais e não ter amor? É possível pregar o Evangelho, com muita graça em cima de um púlpito, e não sentir amor por ninguém? É possível ter os nove dons do Espírito Santo e mesmo assim não ter nenhuma solidariedade com o próximo? A leitura do Evangelho e da Carta de Paulo aos Coríntios aponta para esta realidade. Sendo mais incisivo: Nós vivemos em uma época de muitas Igrejas, muitas Bíblias de Estudos, muito conhecimento bíblico, muita erudição, ortodoxia, doutorado - mas apesar de tudo isso - vivemos tempos de baixíssima solidariedade e compaixão.

Como pode ser isto? Alguém já comentou (e não me lembro quem) que se puser um sapo na panela com água fria, se esta panela estiver no fogo, a água vai esquentar, o bichinho vai morrer cozido, pois não sentirá a subida da temperatura. Como também morreria de frio se se congelasse a água. Coisa intrigante. E preocupante.

Assim também pode acontecer com o mais pio dos crentes ou o mais sábio dos pastores. Acostumar com a temperatura do ambiente. Metamorfosear com os ventos da cultura narcisista vigente. É uma leitura destoante, hoje, ler a respeito do serviço cristão. De servir. De se colocar na posição de servir.

Nossa época é a do narciso. Da sanguessuga bíblica. Agradecer não é dizer "muito obrigado"; é demonstrar agradecimento com atitude e um espírito de gratidão. Amar não pode ser só um verbo intransitivo, nem reflexivo. É preciso que seja transitivo.

Tive uma visão no passado. E nela eu pude ver o prédio de uma Igreja que estava fora do prumo, com uma inclinação, para trás, de quase um metro. Suas colunas também estavam com os ferros à mostra. E a laje que ficava acima dos bancos do Círculo de Oração tinha arriado. E arriou, porque a coluna de sustentação se desfez.

E eu perguntei: Por que a coluna que sustentava esta laje esfarelou-se? E alguém que não identifiquei na visão disse: Puseram pouco cimento. Por um bom tempo, procurei interpretar qual seria o significado do cimento naquela construção. Demorei, mas consegui a resposta.

A falta de cimento está generalizada em quase todas as Igrejas Evangélicas de hoje. Falo das Igrejas Evangélicas, porque também sou protestante. Estamos vivendo uma terrível época de falta de amor. Tudo está funcionando. Igrejas e mais Igrejas são instituídas. Templos cada vez maiores estão sendo construídos, mas em lugar do amor, vemos uma administração corporativista. O Espírito Santo ficou de fora, porque não é mais prioridade.

Tal qual na Parábola do Bom Samaritano, os sacerdotes e os levitas de hoje passam ao largo dos caídos à beira da morte porque perderam a capacidade de amar. Passam correndo para construir mais templos. Passam correndo atraídos por coisas que pertencem à cultura eclesiástica do momento.

Não há mais visitas. Nem discipulado. Nem solidariedade. Nem paixão pelas almas. Até missões, hoje, em muitas das vezes é investimento apenas para publicidade.

Por que está faltando cimento? Talvez seja porque ele tenha esfriado, endurecido ou porque não haja mais compradores. O curioso é que a fábrica do cimento continua funcionando. Veja Romanos 5:5. João Cruzué (Boletim Eletrônico do Cruzeiro da Luz/RJ)

Por Que Fracassam Alguns Médiuns ?

- A influência do meio.
- A influência moral do médium chefe.


O ambiente de um templo é direcionado pela moral do médium chefe. Esse chefe irá cercar-se de bons ou maus espíritos, que irão ajudá-lo no bem ou no mal.

Mesmo sendo desenvolvido por um Guia espiritual iluminado, esse Guia não conseguirá vencer a má índole do médium, se ele mantiver seus defeitos ou ainda dedicar-se ao mal.
 
Se a má índole persistir, o Guia espiritual iluminado irá afastar-se, permitindo a aproximação de espíritos da mesma faixa vibratória negativa, os quais, por sua vez, atrairão aqueles que com eles se comprazem ou ainda, incautos que os procuram na busca de solução para seus problemas.

Uma reunião de levianos, que ocorre apenas para satisfação de desejos gerados por má índole, atrairá espíritos semelhantes, independente de qualquer evocação. Os trabalhos são sempre abertos, evocando Orixás e Guias de Luz, porém, se os interesses no local forem levianos, isso também indica através da correspondência vibratória que eles não estarão presentes, por terem aversão ao ambiente e por saberem que não serão compreendidos ou ouvidos.

Esse médium chefe pregará entre os seus, transmitindo maus ensinamentos, que fatalmente serão transmitidos por seus seguidores a outros que irão aproximar-se no futuro. Daí a monstruosa deturpação que hoje se conhece, gerada por incautos de má índole.

A influência moral do médium chefe, uma vez transmitida a seus seguidores, formará bons ou maus médiuns e ainda, bons ou maus templos futuros.

O médium, por sua vez, mesmo iniciado em mau ambiente, que não contenha em seu coração a má semente, irá afastar-se, buscando ambiente sadio. Se conseguir eliminar seus defeitos, irá fortalecer-se.

O médium, uma vez em novo ambiente, se não conseguir eliminar seus defeitos, será afastado pelo Guia chefe do templo, que notará a sua insanidade, ou ainda sua incapacidade em perdoar ou aprender com seus erros, afastando-o dos demais médiuns, permitindo que sofra as conseqüências de sua insanidade espiritual.

O desenvolvimento da mediunidade não depende da moral do médium. A sua prática, porém, depende da moralidade do médium. Por esse motivo é comum que médiuns desenvolvam sua mediunidade e depois de um certo período, o Guia desse médium o afaste do ambiente em que está, se notar que esse ambiente tornou-se nocivo, levando-o a um ambiente mais sadio.
 
Se esse médium uma vez em ambiente sadio, der vazão a sua má índole, forçará o afastamento de seu Guia, uma vez que esse médium não se corrige.

O médium que emprega mal suas faculdades sofre duplamente as conseqüências do mau uso da mediunidade, uma vez que perdeu a oportunidade de evoluir. Se a mediunidade é para a prática da caridade e o médium a usa mal, responderá por não ter feito a caridade e também por todo dano e sofrimentos que causar a outros, por isso padece duplamente a conseqüência de seus atos.

Os Guias nos dão lições de moralidade, perdão e fé, mas o fazem com reservas e não falam claramente, esse procedimento é para permitir maior mérito aquele que ouve, aprende e pratica 
os ensinamentos que recebe.

O bom médium, devotado e trabalhador, ouvirá essas lições, ainda que essas lições sejam diretas, ou dêem a entender, que a ele são direcionadas. Aprenderá com elas e procurará melhorar-se.
O mau médium chamará o Guia de mistificador, mentiroso e atrevido, e irá afastar-se do ambiente. 
Essa conduta prova que o Guia possuía a razão ao seu lado. Romperá o elo que une o mau médium à corrente, para permitir que ele sofra as conseqüências de seus atos e com eles aprenda.

Não existe médium perfeito. O único foi Jesus Cristo. O que pode existir hoje são bons médiuns. A boa índole, a moral, a boa vontade do médium, sua capacidade de perdoar seus inimigos, sua dedicação nas horas difíceis de trabalho, ou nos transportes violentos, a capacidade de suportar a dor no lugar de seu próximo, ou permitir que seu próximo amenize seus sofrimentos, é que determinarão o sucesso ou o fracasso do médium.

Todo médium deve compreender que as horas de trabalho são horas difíceis. São horas de dedicação ao próximo. Deve compreender que, se faz parte de corrente espiritual, isso acontece porque ele é mais imperfeito do que aqueles que procuram por seus Guias.

Deus, dando provas de Sua infinita bondade, deixa ao alcance do médium os meios para traçar a própria felicidade futura. Se ele não aproveita a oportunidade, também não poderá culpar outras pessoas, no futuro, por sua infelicidade futura.

Os médiuns de Umbanda são em sua grande maioria, seres desprezíveis e rapineiros do passado, e Deus, provando Sua bondade, deixa ao alcance desses médiuns os meios para se mostrarem dignos no futuro.

Se voce é médium de Umbanda compreenda o que é a mediunidade e as horas de sacrifício nos trabalhos do templo, se elas lhe são duras, imagine-se em cadeira de rodas ou cego, ou doente com problemas e dores por toda a vida. A sua própria razão lhe mostrará a bondade de Deus para com você.

Participar de corrente de Umbanda, para os médiuns de Umbanda, já é um privilégio nem sempre merecido. Aprenda com os Guias, os seus e dos outros médiuns. Pratique os ensinamentos que receber e você traçará o seu futuro, onde colherá, através de seus atos, o seu sucesso ou o seu fracasso mediúnico.

Comentário do Sacerdote Dirigente do Núcleo Umbandista São Sebastião (Recebido via internet no Boletim Eletrônico do TECL/RJ)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Influenciações Sutis



Onde Estará a Envergadura na Hora de Colher ?

O poder nunca dará fortaleza. Na realidade te dá uma falsa aparência de ti mesmo.
A verdadeira fortaleza é construída nos ditames da lei da humildade que sempre se curva ante o Criador da Vida, que tudo pode! Mas, que nos permite construir nossos caminhos. Mérito ou desmérito, crédito ou débito dependerá sempre das opções escolhidas.
Acusar alguém pela sua infelicidade é declarar a sua incapacidade de enxergar a si mesmo! Ser feliz é um estado d’alma. É uma conquista interior baseada em valores morais onde a ética é a grande mestra daqueles que reconhecem nada saber por ainda não ter vivido de forma suficiente, colocando um ponto final em tudo. Inclusive nas aparências !
As reticências são mais peculiares e esse exu diria com a vênia que me é dada: bem mais aprováveis para os que se julgam poderosos, mas, não aprenderam a conduzir suas vidas na básica lição: “façais aos outros o gostarias que eles vos fizessem !”
E sem nenhuma retórica e nem tampouco utopias, cuidado com que vocês plantam !
Pois cada qual colhe conforme o que semeou ...
Falsas lágrimas, falas estudadas e sorrisos engendrados não são sinais de uma alma que está no mundo se dizendo conquistador !
Aliás, como é bela a didática de um aspirante a ator !
Quero ver coragem para dizer-se autor de tuas desditas !
Cada qual com o seu habitat peculiar !
A idade das cavernas ainda tem seus resquícios ...
Homo sapiens sapiens, até gosto da nomenclatura !
He, He, He, He. Até quando esperteza será sinônimo de sabedoria para vocês ?
Do lado de cá na vida inextinguível e real, as coisas e formas normalmente mudam de figura !
Onde ficará o poder ?
Talvez nas mãos mirradas, que antes tão adornadas, não encontrarão forças para nada oferecer !
Quero só ver onde estará a envergadura na hora de colher !


Marabô da Encruzilhada
Um toquinho no astral!
Médium Mãe Luzia Nascimento

Retirado do Boletim Eletrônico do TECL/RJ


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quando as Imperfeições Afloram

O cotidiano na Terra exige dos homens um mínimo de equilíbrio para manter o convívio social. Não somente para serem bem aceitos uns pelos outros através dos códigos de ética, como também pelo receio natural de desconhecerem as reações alheias.Isso faz com que os homens escondam sobremaneira suas imperfeições, bem como limitem e abrandem seus perfis de comportamento. Quando, entretanto, participam de atividades religiosas, embora devam continuar existindo os mesmos códigos de conduta que regulam a vida social, é dada maior importância ao conhecimento e desempenho da prática religiosa. Estes passam a ser, então, os principais balizadores do comportamento individual de muitos homens, no momento que estão trabalhando na instituição. A medida que vão sentindo-se confiantes com o seu desempenho, sendo vistos como figuras importantes dentro da instituição que freqüentam, alguns passam a se descuidar dos demais códigos de ética, necessários a uma vida social equilibrada. Em outras palavras, se conhecem bem os preceitos religiosos e os caminhos da evangelização, bem como as práticas místicas adequadas, acabam se descuidando um pouco de outras exigências sociais, aparentemente não tão importantes para o exercício religioso. É assim que agem muitos, até mesmo inconscientemente. Isso provoca então o afloramento de muitas imperfeições que estavam escondidas. E surgem a luta pelo poder, intrigas, críticas desnecessárias, vaidades, inveja e várias outras negatividades que se intensificam naquele ambiente religioso. Do mesmo modo que a reação dos demais é intensificada, para fazer frente às imperfeições dos que iniciaram o processo. E, assim, ocorre dentro da instituição, o que evitam fazer fora dela. O exercício da atividade religiosa, desse modo, deve ser baseado nos mesmos princípios éticos que regem a sociabilidade da vida profana. Acrescidos da sabedoria de que o conhecimento adquirido deve ser utilizado para o próprio desenvolvimento espiritual, bem como para o exercício da humildade, e não para bravatas e manifestações de superioridade.
Pois essas são as exigências mínimas para que uma instituição religiosa faça jus a seu nome. E não se torne um teatro, onde as vaidades lhe tirem a característica de lugar sagrado.


Mensagem psicografada por Hur-Than de Shidha, publicada no livro "O AMPARO DO ALTO", Editora do Conhecimento.

Diplomatas de Deus

Instituições que promovem e praticam a religiosidade são embaixadas de Deus na Terra. Sua função é a de mos­trar aos homens os caminhos que levam ao Altíssimo, os quais devem ser iluminados o suficiente para que possam alcançá-Lo. O que se vê, entretanto, é que os homens plantam, nes­sas instituições, os mesmos problemas que são observados nas atividades profanas do cotidiano terrestre. As disputas pelo poder, as manifestações de vaidade, a inveja e os inte­resses materiais vingam com a mesma intensidade com que ocorrem em outros lugares. Esse território, então, que deveria ser sagrado, torna-se maculado pelas imperfeições dos homens, que deixam de lado a polidez religiosa. Para eles, Deus pode esperar, até que resolvam suas respectivas pendências contaminadas pela vaidade. Esquecem, assim, que estão renegando a plano secundá­rio o objetivo máximo da religião, e da própria vida, que é a busca por Deus. E esse objetivo não pode esperar, pois ele é prioritário. Por outro lado, esquecem também que sendo uma embaixada de Deus, a instituição é ainda um local destinado a serem permeados bons exemplos, exigindo retidão moral e responsabilidade daqueles que dela participam. A não observância dessas premissas resulta na desmo­ralização, acompanhada pelo ceticismo e decepção dos que freqüentam o local. E a pretensa embaixada de Deus passa a transmitir uma imagem que em nada se coaduna com seus propósitos, tornando a imagem dos homens, desequilibra­dos, sobreposta a Deus. Mas, será essa a verdadeira representação que pode ser interlocutora das manifestações divinas? Que tipo de embai­xada defende mais seus próprios interesses do que os direi­tos do país que representa? Caberia manter funcionando uma embaixada cuja atuação compromete a imagem que deveria difundir como atraente e agradável? Casos assim tornam a embaixada apenas rotulada com esse nome, porém abrigando a incoerência dos desacordos. E, sendo uma instituição religiosa, atrai para seu campo vibratório as mais desaconselháveis energias, que serão a ruína local. O importante é a freqüente conscientização de cada par­ticipante da instituição de que ele é potencialmente um diplomata de Deus, com a necessidade de toda a elegância e versatilidade moral que o cargo exige. Caso contrário, a exemplo de Jesus expulsando os mer­cadores do templo, esses pseudo-diplomatas também serão expulsos da embaixada de Deus. Com o agravante de que poderão ser expulsos não por mãos caridosas como as do Cristo, mas por mãos insensíveis em conflito, que acabam por colocar em risco a existência do próprio templo. 


Livro O Amparo do Alto, Ed. Do Conhecimento, Espíritos Diversos, Médium Hur-Than de Shidha