Os esforços objetivando amparar as crianças se constituem
em uma das missões mais importantes da humanidade.
Esses seres inocentes estão morrendo aos milhares, ou
tomando rumos dentro da marginalidade, porque os homens são incapazes de
destinar verbas e ações para a edificação de seres humanos. Os poucos
programas para isso projetados carecem de vitalidade, porque em grande parte
atendem apenas a uma satisfação à sociedade.
São palavras ao vento que deixam vidas ao vento. A
criança sente a necessidade da ajuda, mas não sabe clamar por socorro. Ela
ainda não sabe expressar sua angústia através das palavras, o que a torna
muitas vezes violenta com o intuito de chamar a atenção. E isso a faz ser mais
renegada pelos adultos, que não a compreendem. Sofre e amarga a dor do
desamparo.
Os homens não deviam esquecer que se vivem na Terra,
ainda se encontram na infância do espírito. Deveriam deixar de lado a
arrogância e a inoperância, e olhar as crianças do mesmo modo com que Deus olha
seus filhos. Assim como são omissos, e sabem punir com rigor crianças
revoltadas pelo sofrimento, Deus também sabe educar seus filhos. Principalmente
aqueles que ainda estão na infância do espírito e ainda não compreenderam que
a prática da caridade também é uma forma de autoaprendizado.
Livro Amparo do Alto, Um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. do Conhecimento
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