terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vidas ao Vento

Os esforços objetivando amparar as crianças se consti­tuem em uma das missões mais importantes da humanidade.

Esses seres inocentes estão morrendo aos milhares, ou tomando rumos dentro da marginalidade, porque os homens são incapazes de destinar verbas e ações para a edi­ficação de seres humanos. Os poucos programas para isso projetados carecem de vitalidade, porque em grande parte atendem apenas a uma satisfação à sociedade.

São palavras ao vento que deixam vidas ao vento. A criança sente a necessidade da ajuda, mas não sabe clamar por socorro. Ela ainda não sabe expressar sua angústia atra­vés das palavras, o que a torna muitas vezes violenta com o intuito de chamar a atenção. E isso a faz ser mais renegada pelos adultos, que não a compreendem. Sofre e amarga a dor do desamparo.

Os homens não deviam esquecer que se vivem na Terra, ainda se encontram na infância do espírito. Deveriam deixar de lado a arrogância e a inoperância, e olhar as crianças do mesmo modo com que Deus olha seus filhos. Assim como são omissos, e sabem punir com rigor crianças revoltadas pelo sofrimento, Deus também sabe educar seus filhos. Principalmente aqueles que ainda estão na infância do espí­rito e ainda não compreenderam que a prática da caridade também é uma forma de autoaprendizado.

Livro Amparo do Alto, Um Espírito Amigo, psicografia Hur-Than de Shidha, Ed. do Conhecimento

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